domingo, 31 de julho de 2011

A G O S T O


Minha mãe sempre diz que agosto é o mês do “desgosto”. Nunca concordei com ela. Para mim, agosto é um mês de realizações, mudanças. Coisas boas sempre me acontecem em agosto. Começando por este ano: hoje, início de agosto, estou iniciando uma nova fase em minha vida, depois de doze anos, resolvi voltar a estudar. Prestei vestibular e passei em 12º lugar para cursar Secretariado na Fatec São Caetano. As aulas começam hoje à tarde, depois eu volto para contar como foi, estou super ansiosa. Também estarei retomando nesta semana meu curso esotérico, que tranquei no ano passado, as aulas da nova turma começam dia 06 – sábado, estou contando as horas para começar também. Paralelo a isso, sigo com meu estudo das cartas de tarô, que a cada dia me ensinam coisas diferentes.

Agosto tem esse nome graças ao primeiro imperador romano, Augusto César. No primeiro dia deste mês comemora-se o sabbat Imbolc, pela roda do hemisfério Sul.

“Este Sabbath originou-se na antiga Irlanda, nas comemorações da Deusa Brighid, Brigid ou Brigith, homenageada como a "Noiva do Sol". Apesar de estarem no auge do inverno, este festival era dedicado ao aumento da luz e ao despertar das sementes enterradas na terra congelada. Imbolc ocorre seis semanas após Yule, simbolizando a recuperação da Deusa após o parto da criança solar e sua transformação em Donzela jovem e cheia de vigor. A Igreja Católica aproveitou o antigo significado pagão e transformou esta data na festa da Candelária, a Purificação de Maria. A própria Deusa Brighid foi cristianizada como Santa Brígida e seu santuário foi transformado em um mosteiro.

O Sabbath Imbolc, cujo nome significa "apressar-se", celebrava o aumento da luz e a derrota do inverno. Na véspera, todos os fogos e luzes eram apagados para serem reacesos, ritualisticamente, com as brasas das fogueiras dedicadas a Brigith.

Neste dia, "enterra-se" a negatividade e as agruras do inverno, acendendo fogueiras nas encruzilhadas e purifica-se a terra, salpicando sal e cinzas sobre ela.

A atmosfera deste festival é marcada pelo despertar das sementes, dos novos planos e novos projetos, pela iniciação em um caminho espiritual ou em novas oportunidades, pela aceleração e renovação das energias, pela purificação e pelo renascimento material ou espiritual, pela busca de presságios e pela preparação para sua realização.

Imbolc é uma data propícia para despertar a criatividade e abrir-se para a inspiração por meio da poesia, canções, narrativas, desenho, cerâmica ou dança.”

Fonte: FAUR, Mirella. O Anuário da Grande Mãe: guia prático de rituais para celebrar a Deusa - São Paulo: Gaia, 1999.

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