quarta-feira, 25 de maio de 2011

CELULAR - MELHOR DO QUE NOVELA ! ! !

Domingo eu estava esperando o ônibus passar, tranquila e feliz sentada no ponto de ônibus, quando vi duas garotas se aproximando, uma delas falando no celular. Ela estava discutindo com o pai, em poucos minutos fiquei sabendo de detalhes da vida dela que nem a amiga que estava ao lado sabia. E o pior era que tanto eu quanto a amiga dela não sabíamos para onde olhar! A conversa durou mais de vinte minutos! Sinto informar que já presenciei casos piores. Uma vez estava indo para a Praia Grande e um rapaz ficou a viagem toda falando no celular! Saí do ônibus sabendo da vida profissional, afetiva, social e psicológica dele. É nesses momentos que tenho vontade de ter aquele aparelhinho que vende nos EUA que interrompe a frequência dos telefones... Por que, convenhamos, ninguém merece ouvir conversas de estranhos! Costumo brincar com minha mãe dizendo, quando vejo alguém no celular: vamos ver que novela é essa?

sexta-feira, 6 de maio de 2011

MAIO

Maio, o mês dos casamentos, tem esse nome graças à deusa Maia, uma das Sete Irmãs Gregas (As Plêiades) e mãe de Hermes. Segundo a lenda, o próprio Hermes deu a esse mês o nome da mãe, Maia Majestas, deusa da primavera. Maio é o mês tradicional das festas e dos jogos de amor. O Dia de Maio é um dos mais importantes do ano. Ele recebe muitos nomes diferentes, um deles é La Beltaine. O nome Beltaine contém o elemento taine, que significa “fogo”. O primeiro elemento refere-se à divindade solar chamada de Beli, Belinus e Balder. Um dos nomes tradicionais das fogueiras da véspera do Dia de Maio é “fogueiras de Balder”. Beltaine é a sexta estação do ano, da união mística. Por tradição, maio é o mês do surgimento da Deusa Mãe na Terra, seja na forma das Deusas da Wicca, da Mãe Maria e de várias deusas de outras religiões. Ela também é a representante do arquétipo da Mãe. A esmeralda é a pedra natal de maio.
Almanaque Wicca 2011

quinta-feira, 5 de maio de 2011

WARNING - Jenny Joseph

"Quando eu for velha vou me vestir de roxo
Com um chapéu vermelho que não combina e não me deixa bem,
Quero gastar minha aposentadoria em conhaque, luvas de seda
E sandálias de cetim e dizer que não temos o dinheiro da manteiga.

Sentar-me no chão quando estiver cansada
Devorar amostras nas lojas e apertar botões de alarme
E raspar minha bengala pelos gradis das ruas
Para compensar a sobriedade da minha juventude.
Sairei de chinelos na chuva
Colherei flores em jardins alheios
E aprenderei a escarrar.

Poder usar blusas medonhas e deixar-me engordar
E comer dois quilos de linguiça de uma só vez
Ou apenas pão e picles por uma semana
E estocar canetas e lápis e bolachas de chope e coisas em caixas.

Mas por hora devemos ter roupas que nos mantenham secas
Pagar nosso aluguel e não xingar pelas ruas
Dando bom exemplo para as crianças.
Temos de convidar amigos para o jantar e ler os jornais.
Mas e se eu pudesse ir praticando um pouco agorinha mesmo?
Para que quem me conhece não fique chocado ou surpreso
Quando eu de repente for velha e passar a usar roxo."