sábado, 17 de abril de 2010

A paciência

PORArnaldo Jabor
Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados. ..Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hojeem dia.Por muito pouco a madame que parece uma 'lady' solta palavrões e berrosque lembram as antigas 'trabalhadoras do cais', e o bem comportadoexecutivo... 'O cavalheiro' se transforma numa 'besta selvagem' no trânsitoque ele mesmo ajuda a tumultuar!Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento,o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, omarido uma 'mala sem alça'.Aquela velha amiga uma 'alça sem mala', o emprego uma tortura, a escola umachatice.O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela.Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estavademorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei acabeça, inconformado. ..Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou semsequer ler o título, dizendo que era longo demais.Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, semtempo para Deus.A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintéticados calmantes está cada vez mais em alta, onde vamos chegar?Qual é a finalidade de sua vida?Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.E você?Onde você quer chegar?Está correndo tanto para que?Por quem?Seu coração vai agüentar?Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?A empresa que você trabalha vai acabar?As pessoas que você ama vão parar?Será que você conseguiu ler até aqui?Respire... Acalme-se...O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do diavai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência...
NÃO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL.. .SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA HUMANA

terça-feira, 13 de abril de 2010

O problema é dos outros

Alguns anos atrás entrei em um supermercado na França e me espantei na hora de pagar as compras. Não pelos preços, mas pela ausência das sacolinhas plásticas, tão familiares para quem freqüenta as lojas brasileiras. Naquela rede francesa, como em muitas outras no exterior, quem não levar sua própria sacola de casa precisa comprar uma na hora, feita de material reciclado e resistente o bastante para ser usada várias vezes.
Lembrei-me dessa história outro dia, ao ler os resultados de um estudo sobre o uso de sacolas plásticas pelo comércio nacional. Você sabia que no ano passado nós utilizamos cerca de 15 BILHÕES delas? Isso significa que em 2009, cada brasileiro consumiu cerca de 66 sacos plásticos por mês. E, como você deve saber, o plástico é ALTAMENTE PREJUDICIAL ao meio ambiente, porque leva anos para se desintegrar.
A indústria do plástico se defende com pesquisas que mostram que 75% dos consumidores brasileiros reaproveitam sacolas plásticas para acondicionar lixo doméstico e 69% deles usam a embalagem para carregar outras compras. Tem ainda os que guardam sapatos, documentos e até os que recolhem fezes de animais com a ajuda das sacolinhas.
Da minha parte, estou convencido de que o esforço para estimular os consumidores brasileiros a reduzir o uso de sacos plásticos é inútil. E isso tem a ver com o DESCASO QUE TRATAMOS O PLANETA. Até as pessoas mais bem informadas sobre o meio ambiente se esquecem de sair de casa preparadas para trazer as próprias compras. Eu mesmo, outro dia, apesar de carregar uma mochila nas costas, aceitei um saco plástico no caixa de uma livraria. Só depois de sair da loja percebi que poderia ter poupado o planeta de mais um pedaço de plástico.
Isso ocorre porque nós, seres humanos não estamos dispostos a fazer a nossa parte para salvar a mãe natureza. A conveniência fala mais alto e pensamos que essa tarefa, afinal, deve ser encampada pelos governos e pelas empresas – não por nós. Essa atitude não aparece apenas nos supermercados.
Ano passado, pesquisa realizada pelo Ibope para saber o que os paulistanos pensavam sobre o Dia Mundial sem Carro revelou que apenas 45% deles estavam dispostos a apoiar a iniciativa. Outro estudo revelou que somente um terço dos cariocas participariam. O que se viu, entretanto, foi uma adesão ainda menor. As desculpas passam pela precariedade do transporte público, a insegurança das cidades e a pressa, entre outras.
Mas na verdade isso acontece porque estamos todos de acordo quando o assunto se refere ao que os outros precisam fazer. Mas, quando somos nós que temos que abrir mão de algum conforto, aí a coisa muda de figura.
Texto de Luiz Alberto Marinho, publicado na Revista Vida Simples, de abril/2010.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Minuto de Sabedoria


Procure não ler coisas desagradáveis e tristes, escândalos e desastres.
Leia e pense somente o que é bom e puro, belo e verdadeiro.
Afirme a si mesmo que estes são os únicos estados dignos de Deus e do homem.
Não converse sobre suas doenças, dificuldades ou pobreza;
Quanto mais falar nisso, mais as agravará.
Converse apenas sobre fartura e saúde, e viva com otimismo e alegria.

C. Torres Pastorino - Minutos de Sabedoria